Um dos principais aliados do governador João Azevêdo (PSB) hoje é o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, do Progressistas. A aliança que irá para às urnas em outubro na Capital, contudo, não deverá se repetir em outras cidades importantes do Estado.
As divergências, inclusive, provocaram essa semana o rompimento com a base do deputado estadual Galego Souza (Progressistas).
A ruptura teve como motivação o fato de Azevêdo apoiar o pré-candidato indicado pelo prefeito de São Bento, Jarques Lúcio; e não o nome escolhido pelo parlamentar.
O cenário de divergências se repete em outras cidades, a exemplo de Mamanguape, onde o deputado Eduardo Brito e o deputado Aguinaldo Ribeiro irão apoiar uma candidatura e a deputada Danielle do Vale (Republicanos) outra. João, em Mamanguape, ficou ao lado do Republicanos.
Em Cajazeiras, a situação é também de fissura na base. Lá o prefeito José Aldemir, do Progressistas, tem candidata; mas o PSB de João vai de Chico Mendes.
Em Santa Rita a perspectiva é de que o panorama seja repetido.
Há uma articulação para o Governo estar com o Republicanos, de Hugo Motta e Nilvan Ferreira; deixando o Progressistas de Emerson Panta a ver navios.
Em Campina, o cenário ainda é indefinido. Mas hoje o governador apoia a pré-candidatura de Jhony Bezerra, do PSB. Já o PSD, de Daniella Ribeiro, segue mantendo a pré-candidatura de Rosália Lucas.
Ontem João afirmou que mesmo diante de insatisfações, não ficará em cima do muro. Terá posição em todas as cidades paraibanas, tendo o PSB candidatura própria ou não.
A postura sinaliza que Azevêdo quer fortalecer uma base mais genuína, fiel ao seu projeto; projetando-se já para 2026, quando poderá deixar o Governo para disputar o Senado ou permanecer no Palácio da Redenção para lançar um nome do grupo.
Por enquanto, pelo menos nessas cidades, João tem priorizado a manutenção de alianças com o Republicanos, em detrimento do grupo Ribeiro (PSD/Progressistas).