(Foto: Vanivaldo Ferreira)
Em entrevista à Rádio CBN, o secretário de Infraestrutura e Recursos Hídricos da Paraíba, Deusdete Queiroga, afirmou que a empresa cearense Cosampa, realizadora da obra do Arco Metropolitano de Campina Grande, arcará com todas as despesas da reforma das paredes de contenção do local.
Ontem, um deslizamento de terra em um dos muros de contenção assustou quem precisou trafegar pela BR-104, no sentido Lagoa Seca/Campina Grande.
De acordo com Deusdete, uma reunião com os engenheiros da empresa definiu que os estudos necessários para que a reforma seja iniciada acontecerão o mais rápido possível. A previsão de entrega dos reparos é de até 90 dias.
“Estive hoje em Campina Grande e, junto aos engenheiros da Cosampa, avaliamos a dimensão do problema. Foi um problema pontual, mas inegavelmente alguma falha aconteceu, seja no projeto, seja na execução. A obra está dentro do período de garantia, então a empresa arcará com todos os custos deste reparo, que, imagino eu, deva durar entre 60 a 90 dias”, afirmou.
Nesta segunda, o DER-PB, a Defesa Civil de Campina Grande e o DNIT emitiram notas garantindo a segurança da estrutura principal do Arco Metropolitano, que segue operando sem nenhuma interdição.
Arco Metropolitano de Campina Grande foi inaugurado em dezembro de 2023.
(Foto: Divulgação / Governo do Estado)
Entregue em dezembro do ano passado, a obra do Arco Metropolitano custou R$ 48 milhões, oriundos de recursos próprios do Governo do Estado. Acerta o Estado em cobrar da empresa, uma vez que não é normal que uma obra que custou tanto e com pouco tempo de uso gere transtornos como os vistos neste fim de semana.
Texto: Pedro Pereira