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A Executiva Nacional do PSOL defendeu, em nota enviada à CBN Paraíba, a legitimidade da direção municipal do partido para decidir se mantém ou não a pré-candidatura de Celso Batista à Prefeitura de João Pessoa.
Os integrantes do Diretório Municipal se reuniram na segunda-feira (15) para deliberar sobre o assunto, mas foram impedidos de seguir com uma votação, por determinação judicial, que atendeu uma ação movida por alguns filiados do partido.
Enquanto uma ala do partido defende uma aproximação com o deputado estadual Luciano Cartaxo, pré-candidato à Prefeitura de João Pessoa pelo PT, o grupo ligado ao pré-candidato Celso Batista acionou a Justiça pedindo a realização de uma plenária antes que o tema seja votado no diretório.
Na nota enviada à Rádio CBN, o PSOL afirma que a direção local é “instância legítima para tal definição e eleita em congresso há menos de um ano por meio de plenárias de filiados”. O partido também prometeu “atuar para assegurar a votação por ampla maioria realizada no diretório municipal de João Pessoa”.
Decisão judicial
Segundo a presidente do PSOL da capital, Áurea Augusta, a decisão foi tomada por 8 votos a um contrário durante uma reunião realizada na noite desta segunda-feira (15), que foi interrompida pela chegada do oficial de Justiça com a notificação para cumprimento da decisão do juiz Ricardo da Silva Brito, da 10ª Vara Cível de João Pessoa.
Na decisão, o juiz determina que não seja deliberada nenhuma posição da executiva municipal do PSOL em relação a manter a pré-candidatura ou fazer coligação com o PT, nem sobre convenções partidárias. Também estabeleceu prazo de 72h para que seja convocada uma plenária para ouvir democraticamente os filiados sobre essas questões.