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Morte de Diana lembra provável espírito copiador de Raul Seixas

CBN Paraíba

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Foto/Reprodução.

Diana morreu aos 76 anos nesta quarta-feira, 21 de agosto de 2024. Chamada de brega, a cantora, que foi casada com Odair José, fez muito sucesso na década de 1970.

Ainda Queima a Esperança, de 1972, foi um dos grandes sucessos de Diana. A música, de Raul Seixas e Mauro Motta, leva a Impossível Acreditar que Perdi Você, hit de Márcio Greyck em 1971. 

Reouvida agora, Ainda Queima a Esperança lembra um provável espírito copiador que havia em Raul Seixas. E não é exemplo único.   

No blues, e depois no rock primitivo, os riffs e as melodias se repetem. Ganham novas letras, como se fossem outras músicas. Que me perdoem os fãs mais ardorosos: será que foi a esse método que Raul Seixas recorreu algumas vezes? 

A Verdade Sobre a Nostalgia parece uma versão de My Baby Left Me, sucesso do início da carreira de Elvis Presley.

A introdução de Rock do Diabo é igual à de Honey Don’t, que Ringo Starr cantava no álbum Beatles For Sale, de 1964.

O refrão de Gita é como o de No Expectations, que os Rolling Stones gravaram no álbum Beggars Banquet, de 1968.

As Minas do Rei Salomão dá a impressão de que estamos ouvindo o Bob Dylan de I Want You. A gravação de Dylan é do Blonde on Blonde, de 1966.

S.O.S. remete demais a Mr. Spaceman, dos Byrds, e Dia da Saudade, a Get Back, dos Beatles.

Meu Amigo Pedro lembra um dos temas que Bob Dylan compôs para o filme Pat Garrett & Billy the Kid, de Sam Peckinpah.

Ave Maria da Rua tem algo de I’ll Be All Right, clássico do gospel. Essa Ave Maria profana de Raul também evoca Bridge Over Troubled Water, de Paul Simon.

“Finjo que sou cantor e compositor e todo mundo acredita”. A frase de Raul Seixas enriquece o debate. 

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