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Jacqueline Bisset faz 80 anos nesta sexta-feira, 13 de setembro de 2024.
Jacqueline Bisset é uma atriz britânica que se projetou em Hollywood na segunda metade da década de 1960. Ela fez pequenos papéis (Um Caminho Para Dois, Casino Royale) antes de contracenar com Steve McQueen em Bullitt (1968).
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Dirigido por Peter Yates, Bullitt foi um filme muito popular em sua época. Tinha a perseguição automobilística nas ladeiras de São Francisco, tinha o charme irresistível de Steve McQueen e tinha a beleza de Jacqueline Bisset.
Em 1970, no começo da onda do cinema catástrofe, Jaqueline Bisset está no elenco de Aeroporto ao lado de veteranos como Burt Lancaster e Dean Martin.
Em 1972, Bisset é a filha do “juiz” Roy Bean vivido por Paul Newman em Roy Bean, O Homem da Lei, estupendo – ainda que subestimado – western de John Huston.
Em 1973, foi dirigida por Philippe de Broca em O Magnífico, filme no qual contracenou com Jean-Paul Belmondo.
Ela também está em Assassinato no Expresso do Oriente (1974), que Sidney Lumet realizou a partir da novela de suspense de Agatha Christie.
Dirigida por J. Lee Thompson, em O Magnata Grego (1978), Bisset é Liz Cassidy, personagem inspirada em Jacqueline Kennedy. O magnata do título é Aristoteles Onassis.
Em 1973, Jacqueline Bisset já era uma atriz famosa e um símbolo sexual em Hollywood quando foi convidada a filmar na França sob a direção de François Truffaut.
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A Noite Americana, o filme de Truffaut sobre cinema, tinha orçamento modesto e seria realizado num pequeno estúdio na França. Mas era um filme de Truffaut, fundador da Nouvelle Vague.
O cachê de Bisset não era “gordo” como os cachês de Hollywood, mas o convite era irresistível. Ela disse sim a Truffaut e foi para a França fazer o papel de uma atriz britânica – Julie Baker – em A Noite Americana. Marcou a história de sua vida no cinema.
Jacqueline Bisset faz 80 anos, e a presença dela em A Noite Americana segue com lugar especial na minha memória afetiva de cinéfilo.