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André Ribeiro no JPB1: veja erro na fala do candidato à prefeitura de Campina Grande

CBN Paraíba

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André Ribeiro, candidato a prefeito de Campina Grande.

Foto: Iara Alves.

O candidato à prefeitura de Campina Grande, André Ribeiro (PDT), foi entrevistado nesta quarta-feira (25) no telejornal JPB1, na TV Paraíba. Durante a entrevista, André citou dados sobre política, esporte, educação, administração pública, entre outros.

As equipes do Jornal da Paraíba, Núcleo de Dados da Rede Paraíba e LABCOM da Uninassau apuraram e encontraram erros em algumas informações.

Confira abaixo algumas frases que foram checadas na entrevista de André Ribeiro no JPB1:

“E fiz também, quando fui secretário, a primeira Conferência de Ciência e Tecnologia da história da Paraíba e de Campina”

André Ribeiro, candidato pelo PDT à prefeitura de Campina Grande, em entrevista ao JPB1, realizada no dia 25 de setembro de 2024

A INFORMAÇÃO É VERDADEIRA

A primeira Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação 2024 (CECTI) aconteceu em três etapas, com encontros nos dias 18 e 19 de março de 2024, em Sousa; 21 e 22 de março, em Campina Grande; e 4 e 5 de abril, em João Pessoa. À época, o candidato André Ribeiro era o secretário executivo de Inovação da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da Paraíba.

“O meu partido tem […] metade dos vereadores são mulheres”

André Ribeiro, candidato pelo PDT à prefeitura de Campina Grande, em entrevista ao JPB1, realizada no dia 25 de setembro de 2024

A INFORMAÇÃO É VERDADEIRA

Conforme as listas de candidatos a vereador em Campina Grande, divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na plataforma DivulgaCand e replicadas pelo g1, dos 21 candidatos a vereador registrados pelo PDT no município, 11 são do sexo masculino e 10 do sexo feminino.

“João Pessoa tem duas Vilas Olímpicas, por que Campina não pode ter uma?”

André Ribeiro, candidato pelo PDT à prefeitura de Campina Grande, em entrevista ao JPB1, realizada no dia 25 de setembro de 2024

A INFORMAÇÃO NÃO É BEM ASSIM

Ambas as cidades dispõem de Vila Olímpica, no entanto, os equipamentos recebem esse nome por questões diversas e possuem características distintas.

As duas vilas olímpicas de João Pessoa recebem o nome de Vila Olímpica de forma simbólica e foram denominadas assim por meio de leis que homenageiam outras pessoas. Em 2003, uma lei mudou o nome do antigo Centro Integrado de Educação Física (CIEF) para Vila Olímpica Ronaldo Marinho Ribeiro. A mudança do nome, conforme a justificativa da lei, se dá como forma de homenagear Ronaldo Marinho Ribeiro. Em 2015, após uma reforma, a Vila Olímpica Ronaldo Marinho passou a se chamar Vila Olímpica Parahyba.

A outra vila olímpica de João Pessoa é a atual Vila Olímpica Ivan Thomaz, que antes da inauguração, deixou de se chamar Centro de Treinamento da Cidade de João Pessoa para se chamar Vila Olímpica Ivan Thomaz. Apesar disso, frequentemente o local é referido pela denominação de Centro de Treinamento Ivan Thomaz (CT Ivan Thomaz).

No caso de Campina Grande, a Vila Olímpica Plínio Lemos se chamava Centro Integrado Plínio Lemos, conforme lei de 2005. Ao ser reformada, passou a se chamar de Vila Olímpica, se enquadrando, conforme a definição do Ministério dos Esporte, como modelo III de Centro de Iniciação ao Esporte. De acordo com o relatório emitido pela CGU ao Ministério dos Esportes, a obra do espaço em Campina Grande foi concluída e inaugurada.

Em resposta, o candidato explicou que “a nomenclatura pouco importa e sim quais são as modalidades e a estrutura que a unidade apresenta. Assim, a alegação da nomenclatura ou denominação por lei, tanto em João Pessoa como em Campina Grande são irrelevantes. Ademais, convém salientar que as estruturas físicas das unidades de João Pessoa são completamente superiores ao complexo Plínio Lemos, conforme imagens que novamente disponibilizamos aqui. Um bom parâmetro é observar uma Vila Olímpica com condições e padrões oficiais preconizados e financiados pelo Ministério dos Esportes, a exemplo de João Pessoa, que detém piscina com dimensões olímpicas, o que sequer é o caso da nossa ‘Vila Olímpica'”.

Sobre o relatório de conclusão da obra em Campina Grande, o candidato declarou “que não comprova” o atendimento aos “pré-requisitos”.

A nota do candidato ressalta, ainda, que a declaração realizada durante a entrevista “buscou informar claramente que o espaço, apesar do nome ‘Vila Olímpica’, não apresenta as condições de um equipamento desportivo para a estratégia olímpica minimamente preconizado pelo Ministério dos Esportes”.

*Participaram da checagem os jornalistas Dani Fechine, Diogo Almeida, Erickson Nogueira e Taiguara Rangel, e a estudante Giovanna Arruda.

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