As próximas semanas serão decisivas para o biênio 2025/2026 nas Câmaras Municipais dos municípios paraibanos. Em todas as cidades a disputa pelo comando dos Legislativos tem movimentado os bastidores; nos dois maiores colégios eleitorais do Estado a realidade não é diferente.  

Em João Pessoa o cenário está mais claro. 

O atual presidente, vereador Dinho Dowsley (PSD), é favorito e deverá permanecer no controle da Casa. Tem conseguido consolidar o apoio de vereadores atuais e eleitos em outubro e também tem as bençãos do prefeito Cícero Lucena (PP). 

No início da semana Dinho reuniu 18 dos 29 vereadores que irão compor a Câmara no próximo ano. Aliados dele contabilizam 21 nomes que teriam disposição para apoiá-lo. O presidente precisa de 15 votos para permanecer à frente do Legislativo. 

Mas Dinho não deverá ir para uma vitória por WO. O vereador eleito João Almeida tem se colocado no xadrez para a disputa. Ontem ele reuniu outros 6 vereadores. Como o Regimento da Casa não estabelece um número mínimo de assinaturas para registro de chapas, só dependerá da disposição de João a manutenção da chapa.   

Em Campina Grande o cenário é bem diferente. É que o prefeito Bruno Cunha Lima (UB) foi reeleito com uma maioria tímida para o Legislativo e isso faz com que os nomes que começam a surgir para a Presidência precisem dialogar com vereadores da base e da oposição. 

Na oposição um dos nomes cotados é o do vereador Anderson Almeida. Já na base são sempre lembrados Alexandre do Sindicato, Fabiana Gomes, Carol Gomes e Saulo Germano. Saulo parece ter um projeto mais amplo, buscando apoios de integrantes da base e da oposição. 

Ontem o prefeito Bruno se reuniu com membros da situação. O objetivo foi alinhar os encaminhamentos para a disputa. 

O xadrez, pela diversidade de nomes, interesses e de bandeiras partidárias é imprevisível. Qualquer um dos nomes cotados pode chegar com força no início de janeiro. E, também, alguém que nem esteja no horizonte das especulações nesse momento – como uma 3º via.