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A legislatura mudou, mas o impasse em torno das Emendas Impositivas, na Câmara de Vereadores de Campina Grande, continua. Ontem a Casa analisou vetos do prefeito Bruno Cunha Lima (UB) e manteve a ‘derrubada’ das Emendas do orçamento deste ano. 

O resultado da votação demonstrou que a oposição perdeu, aparentemente, para ela mesma. 

Isso diante das ausências dos vereadores Sargento Cobra (PSB) e Valéria Aragão (Republicanos), que fizeram o grupo somar 9 votos; diante de 11 da base governista na Câmara. 

Os dois alegaram problemas de saúde. 

As Emendas tinham sido acrescidas à LOA nos últimos dias do ano passado, quando a Câmara tinha maioria oposicionista. Agora, com uma base da gestão majoritária, a ‘Casa’ decidiu abrir mão do instrumento que iria ter para destinar recursos de 1,2% no orçamento. 

Ao Blog, o líder da oposição, vereador Anderson Almeida (PSB), disse que vai judicializar o caso. 

Ele lembrou que as Emendas foram implementadas junto à Lei Orgânica do município desde 2023, e também junto à LDO. E por isso não poderiam ser desconsideradas. 

A ação, mais uma, é a continuidade da queda de braços entre Executivo e Legislativo em Campina – iniciada em 2023. Um impasse que, apesar da mudança na configuração política da Câmara, parece nunca ter fim.