As defesas do vereador Dinho Dowsley (PSD) e da primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, apresentaram à Justiça pedidos de revogação das medidas cautelares que foram impostas no âmbito das investigações que apuram a prática de aliciamento violento de eleitores na Capital.
Os pedidos têm por base o término do processo eleitoral.
Com o fim do segundo turno, avaliam os advogados, não haveria mais necessidade de manutenção das medidas. É que um dos fundamentos das cautelares foi o risco de reiteração das supostas práticas. A tese da defesa tem sentido.
Atualmente Dinho e Lauremília continuam utilizando tornozeleira eletrônica, proibidos de visitar determinados bairros de João Pessoa e também de manter contato com outros investigados.
Os pedidos aguardam pareceres do Ministério Público Eleitoral.
Caso Dinho
Finalmente decidiu-se que o caso Dinho ficará sob a responsabilidade da 1ª Zona Eleitoral da Capital. Após idas e voltas entre a 1ª e a 64ª Zonas. É que o juiz Adilson Fabrício havia devolvido o inquérito para a 64ª, mas o Ministério Público opinou seguindo a decisão do TRE – que havia deliberado pela distribuição do caso e não pela prevenção.
Nos últimos dias, o magistrado despachou no processo e abriu vistas para o MP opinar sobre o pedido da defesa do vereador – que quer a derrubada das medidas cautelares.