O presidente do Treze, Artur Bolinha, desistiu da renúncia que anunciou nessa segunda-feira. Em acordo com o Conselho Deliberativo (CD), o dirigente condicionou a sua permanência a uma antecipação das eleições. O adiamento da renúncia foi anunciada na tarde desta quarta-feira em coletiva realizada no Estádio Presidente Vargas, em Campina Grande.
Bolinha em coletiva do Treze.
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O processo eleitoral do Galo aconteceria em maio de 2026, mas Bolinha não pretende ficar até lá. A sua ideia é ficar no cargo apenas até o Conselho Deliberativo organizar as novas eleições, para que aí ele seja substituído no cargo ainda neste ano. Ele também explicou os motivos da saída.
“Em tanto tempo no Treze, desde quando vou ao estádio, eu não vi um presidente ser tão achincalhado como eu. Todo bom senso que se tinha deixou de existir esse ano. E a coisa saiu do futebol e foi para questões pessoais. Eu não estou feliz. Eu queria viver até o momento do fim do mandato. Queria entregar o cargo ao presidente novo com SAF já constituída. E estamos perto disso. Foram três anos trabalhando também neste sentido. Ser execrado publicamente dói. Somos seres humanos. Tudo começou contra o Sergipe que um cara xingou a minha mães. É difícil ver seu filho ouvir coisas sobre seu pai”, comentou.
Agora, o Conselho Deliberativo deve convocar uma Assembleia Geral para que se delibere sobre a antecipação de eleições. Depois disso, caso aprovada a proposta, definem a data do pleito e começam os prazos para inscrição de chapas.