Artur Bolinha falou sobre como se deu o lançamento de seu nome À Prefeitura de Campina.

(Foto: Reprodução / TV Arapuan)

Dentre as muitas declarações feitas pelos seis candidatos a prefeito de Campina Grande no debate desta quarta-feira (14), a de Artur Bolinha (Novo) talvez tenha sido uma das mais emblemáticas.

O empresário afirmou que lançou sua candidatura “às pressas” devido à ausência do deputado federal e ex-prefeito de Campina, Romero Rodrigues (Podemos), na disputa.

“Eu pensei que não estaria aqui debatendo. Não estava no meu propósito inicial ser candidato a prefeito de Campina Grande. Imaginava que Romero Rodrigues pudesse ser candidato, era o principal candidato e, para mim, essa campanha estaria absolutamente definida”, disse Bolinha.

Bolinha foi convocado “aos 45 do segundo tempo” para a candidatura. A definição ocorreu perto do fim do prazo das convenções, quando foi decidido que o PL deixaria a base de Bruno Cunha Lima (União Brasil) para apoiar um projeto de candidatura própria da direita conservadora na cidade.

Ainda de acordo com o candidato, “aproveitei a oportunidade da não candidatura de Romero, e com o chamado do presidente Bolsonaro, decidi me candidatar para representar a direita em nossa cidade, com pautas conservadoras e valores cristãos, além de ser uma alternativa para aqueles campinenses insatisfeitos com a atual gestão”.

Apesar de se posicionar como uma opção de oposição ao modelo de gestão atual da cidade, durante o debate foi possível notar um tom ameno de Bolinha em relação a Bruno, uma postura diferente da adotada na eleição de 2020.

A “parceria”, percebida também pelos demais candidatos presentes no debate, pode ser um indício de uma possível aliança entre os postulantes em caso de um segundo turno em Campina Grande. Bruno e Bolinha são, inclusive, os únicos candidatos ‘à direita’ nesta eleição.

Texto: Pedro Pereira