arquivo pessoal
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) autorizou que a ex-diretora do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas, seja colocada em liberdade, com a condição de que cumpra algumas medidas cautelares.
A decisão foi tomada terça-feira (20), com relatoria do desembargador Ricardo Vital de Almeida. Ele foi seguido pelos desembargadores Joás de Brito e Márcio Murilo.
Dentre as cautelares impostas pelo relator do pedido de habeas corpus, o desembargador Ricardo Vital de Almeida, estão o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de acessar ou frequentar o Instituto São José e de manter contato com o Padre Egídio de Carvalho e Amanda Duarte, alvos da investigação do Gaeco.
Jannyne está presa na Penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa, desde o dia 17 de novembro do ano passado, quando foi deflagrada a segunda fase da Operação Indignus, deflagrada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) para apurar a suspeita de recursos milionários no Hospital Padre Zé.
A ex-diretora era a única investigada que continuava presa. A ex-diretora Amanda Duarte desde o início não foi presa por ter um bebê.
Já o padre Egídio de Carvalho foi posto em liberdade com a implicação de cautelares no mês de abril, devido a problemas de saúde física e mental. Em junho, houve notificação da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba de que ele teria quebrado a medida cautelar de prisão domiciliar com o uso de tornozeleira.