Foto: Redes Sociais.
O prefeito Cícero Lucena (PP), candidato a reeleição, comemorou a liberdade da esposa, a primeira-dama Lauremília Lucena.
Quando a prisão foi revogada, ele participava de debate em emissora de TV e só depois gravou um vídeo. “A coragem venceu a covardia”, disse ele.
No post, escreveu: “Depois de debater o futuro de João Pessoa, é hora de ir para casa encontrar com a minha esposa, e celebrar a vitória da verdade e da justiça”.
Numa outra postagem com a foto de Lauremília em ações de campanha e sorrindo escreveu:
“Lauremília voltou para o nosso lar, de onde nunca deveria ter sido tirada de forma tão brutal e ilegal. Confio na justiça dos homens e principalmente na justiça de Deus. Vamos em frente, pois nossa próxima vitória virá no dia 06 de outubro, pelo bem de João Pessoa e da nossa gente”.
À tarde, a primeira dama de João Pessoa foi ao Mosteiro de São Bento, no Centro Histórico de João Pessoa. Ao lado de Cícero, assistiu uma missa. Amigos, familiares e apoiadores foram se solidarizar com Lauremília.
A revogação da prisão
A primeira dama da capital, Lauremília Lucena, deixou a penitenciária Júlia Maranhão, em Mangabeira, no começo da tarde.
A secretária secretaria pessoal, Tereza Cristina, também teve a prisão preventiva revogada pela justiça e deixou a penitenciária
Na decisão, a magistrada determinou o cumprimento de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica; as investigadas também estão proibidas de acessar ou frequentar os bairros São José e Alto do Mateus; bem como órgãos públicos ligados a prefeitura de João Pessoa e não podem manter contato com os demais investigados na operação.
Também estão proibidas de se ausentar de João Pessoa por mais de oito dias sem comunicação prévia; e devem fazer recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, das 20 horas às 6 horas da manhã.
Veja a postagem nas redes sociais do prefeito.
Prisão
A primeira-dama e a secretária foram presas no último sábado, na terceira fase da Operação Território Livre, que investiga o aliciamento violento a eleitores.
As duas, segundo decisão de prisão, participavam de esquema de nomeação de integrantes de grupos criminosos e em troca tinham apoio político e acesso às comunidades para influenciar nas eleições deste ano.
A decisão de hoje
Na decisão de hoje, a juíza afirmou que não havia mais requisitos para mantê-las detidas, como aconteceu com outra investigada da operação, Taciana Batista, que foi solta ontem após decisão do TRE.
Disse ainda que as investigadas são primárias, demonstraram comprometimento com a justiça e não podem destruir mais provas coletadas nos mandados de busca e apreensão.
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