Vítimas foram identificadas como Lucas Sobreiro de Souza, de 24 anos, e o pedestre era Celimarco Alves da Silva Junior, de 40 anos.
Reprodução/TV Cabo Branco
Eduarda Sobreira, esposa de Lucas Sobreira de Souza, de 24 anos, que morreu no acidente na Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, o Retão de Manaíra, em João Pessoa, na madrugada desse domingo (13 ), falou à TV Cabo Branco que o marido não teve culpa do atropelamento. Lucas pilotava uma moto, quando atropelou um pedestre identificado como Celimarco da Silva Junior, de 40 anos.
“As pessoas, como eu disse, as pessoas estão dizendo como se ele fosse uma pessoa ruim. Ele não era uma pessoa ruim. Eu já falei e falo novamente. Foi um acidente. Ele não tinha culpa. Ele era… Ele era muito bom com as pessoas”, desabafou.
Segundo a família, Lucas estava voltando do trabalho, um bar que era uma sociedade dele e de sua irmã, Lívia Sobreira, quando o acidente aconteceu. O motociclista tentou fazer um retorno irregular, quando o pedestre atravessou a pista e o acidente aconteceu.
A esposa de Lucas, Eduarda Sobreira, também pediu que as pessoas respeitem o momento da família. O motociclista deixou um filho de seis anos. “Os dois foram vítimas. Aconteceu dele estar em alta velocidade, sim, ele errou. Mas a pessoa que passou também errou. Os dois sofreram um acidente. Ninguém tem culpa. Só Deus sabe a hora de cada um. Então eu queria muito que as pessoas respeitassem nosso momento”.
As informações sobre como o acidente aconteceu só serão detalhadas após o resultado da perícia. Mas, de acordo com a viúva, as pessoas estão fazendo julgamentos antecipados. “A gente está recebendo comentários que eu acho que ninguém na situação da gente mereceria receber. Eu não consigo descrever a dor que a gente está sentindo e eu queria muito que respeitassem o nosso momento”.
Lucas tinha um bar em sociedade com a irmã dele, Lívia Sobreira. À TV Cabo Branco ela relatou como foram os últimos momentos que passou com o irmão.
Segundo Lívia, ela chegou a pedir que o irmão não saísse de moto. “A gente estava fechando o bar por volta de 1h30 da madrugada, 1h40 da madrugada. Foi o último contato que eu tive com ele, né? Ele pegou a moto e saiu, disse que ia em casa, depois voltava, porque ele tinha o costume de estar sempre lá no bar, olhando se tava tudo certinho, se os freezers estavam ligados, enfim. Ainda falei, não sai na moto, né? Mas ele foi na moto”.