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Juíza retira sigilo e TRE deve decidir hoje sobre prisão de primeira-dama de João Pessoa

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Diplomação de candidatos eleitos na PB vai ser feita de forma virtual, decide TRE. Foto: Francisco França/Arquivo.

Foto: Francisco França/Arquivo

A juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, decidiu retirar o sigilo do inquérito da 3ª fase da Operação Território Livre, que prendeu sábado a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, e a secretária particular dela, Tereza Cristina Barbosa. 

A decisão foi tomada ontem, com o entendimento de que a Polícia Federal não apresentou motivos para manutenção do sigilo das investigações. Ou seja: que a divulgação do conteúdo, nesse momento, não atrapalha o andamento das apurações. 

Para hoje a expectativa é de que dois habeas corpus apresentados pelas defesas de Lauremília e Tereza Cristina sejam analisados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

O pedido foi enviado ao Plenário pelo juiz Bruno Teixeira. Ele já tinha se posicionado da mesma forma semana passada, no caso da vereadora Raíssa Lacerda (PSB). Semana passada o TRE, de forma unânime, decidiu por manter a prisão de Raíssa. 

 Os advogados alegam, entre outras coisas, incompetência da 64ª Zona Eleitoral em determinar o cumprimento dos mandados de busca em um endereço do prefeito Cícero Lucena (PP), esposo de Lauremília. 

A tese é de que ele teria foro privilegiado. 

Lauremília e Tereza Cristina foram presas numa investigação que apura um suposto aliciamento violento de eleitores na Capital. 

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