Delegacia da Mulher.
Divulgação/Secom-PB
Uma mulher denunciou ter sido mantida em cárcere privado no quarto e agredida por horas na madrugada desta terça-feira (23), no bairro de Manaíra, em João Pessoa. O suspeito é o próprio marido, que deve ser intimado para prestar depoimento.
A vítima conseguiu fugir para a casa de uma tia, que chamou a polícia. A mulher foi levada para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, mas chegou ao local muito abalada e deve voltar a prestar depoimento para contar mais detalhes. Ela apresentava machucados no rosto e barriga, foi submetida a exame de corpo de delito e solicitou medida protetiva.
Ainda segundo a polícia, a vítima é psicóloga e já havia sido vítima de agressões em outro relacionamento. O suspeito é usuário de drogas e empresário do ramo de refrigeração.
De acordo com a delegada Sileide Azevedo, o empresário não é considerado foragido porque não há um mandado de prisão e ele não foi preso em flagrante no local em que a guarnição da Polícia Militar atendeu a ocorrência. O suspeito será intimado para prestar depoimento, mas se não comparecer e a delegada entender que é necessário, pode ser solicitado um mandado de prisão preventiva.
Como denunciar violência contra a mulher
As denúncias de casos de violência contra a mulher podem ser feitas por telefone, por meio dos seguintes números:
➤ Emergência: ligue 190 para falar com a Polícia Militar
O atendimento telefônico é gratuito e imediato. A central 190 funciona 24 horas.
➤ Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher
Outro meio para denunciar os crimes de violência doméstica é ligar para o 180, a Central de Atendimento à Mulher, do governo federal.
O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes e fornece informações sobre os direitos das mulheres, bem como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso, como as Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam).
➤ Ligue 197: Disque Denúncia da Polícia Civil
Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e IOS e tem diversos recursos, como a denúncia por formulário e e-mail.
As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações