(Foto: Reprodução / Globoplay)
O prefeito de Campina Grande e candidato a reeleição, Bruno Cunha Lima (União Brasil), fechou a rodada de entrevistas com os postulantes à chefia do Poder Executivo da cidade no JPB2.
Aos jornalistas Carlos Siqueira e João Paulo Medeiros, Bruno falou sobre algumas obras de seu governo que ainda não foram entregues, como é o caso da revitalização da Feira Central.
Promessa antiga de gestões passadas para comerciantes e clientes do espaço, mas que nunca de fato saiu do papel, no ano passado um concurso chegou a ser realizado para que arquitetos apresentassem projetos para o espaço, sendo o do Escritório Manoel Belisario Arquitetura o vencedor do certame.
A obra, apesar de a Prefeitura garantir ter recursos em caixa, ainda não foi iniciada de fato. De acordo com o prefeito, algumas fases burocráticas precisam ser vencidas, mas trata a entrega do espaço como uma prioridade para uma possível continuidade de seu governo.
No aspecto político, Bruno também teve a oportunidade de esclarecer um ponto polêmico que surgiu nos últimos dias, quando Artur Bolinha (Novo), ao forjar aliança com o prefeito para o segundo turno, pediu que se retirasse do seu plano de governo as políticas de inclusão destinada à população LGBTQ+ da cidade.
Em sua fala, o prefeito alegou que “apesar de seus valores cristãos, não se pode governar para quem tem o mesmo pensamento político, religioso ou mesma orientação sexual”, garantindo o acolhimento e o respeito dessas pessoas no organismo da prefeitura, mas deixando claro que “não verá problema nenhum em retirar (as pautas de seu plano de governo), pois na minha gestão não há espaço para apologia com aquilo que não considero oportuno.”
Na semana passada, após a declaração de Bolinha, o vereador Rafafá (União Brasil), primeiro representante declaradamente homossexual a ser eleito para a Câmara Municipal de Campina Grande, declarou que Bruno rejeitaria a sugestão. O parlamentar eleito tem uma aliança política antiga com o grupo do prefeito.
Texto: Pedro Pereira