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A juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral, é a nova responsável por julgar as investigações da Operação Território Livre, que investiga a interferência do crime organizado nas eleições em João Pessoa.
A mudança ocorre porque a juíza Virgínia Gaudêncio, da 76ª Zona Eleitoral, declinou da competência para julgar o caso, com base uma resolução do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).
A resolução da Corte indica que, quando há indícios de organização criminosa com crimes eleitorais, o julgamento deve ocorrer entre a 1ª e a 64ª Zona Eleitoral. Com a redistribuição, o caso fica com a juíza Maria de Fátima Lúcia.
Território Livre
A operação “Território Livre” investiga um esquema de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa. O nome da investigação faz referência à liberdade que os eleitores devem ter de ir e vir e também de exercer o seu voto.
No dia 10 de setembro, uma primeira etapa da operação já tinha sido realizada. Naquele dia, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Durante a segunda fase da operação, deflagrada no dia 19, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em diferentes bairros da cidade.
A vereadora Raíssa Lacerda foi presa suspeita de integrar um esquema que se utilizava de violência e de outros meios ilegais para tentar obrigar que pessoas de determinados bairros votassem nela.