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No Brasil tudo pode acontecer, inclusive nada, diga-se, mas, com a Reforma Tributária, que já dá sinais de vida a partir de janeiro próximo, o ATACADO convive com evidências de uma síncope iminente .

Hoje, a bem da verdade, o “atacado” só existe por conta dos Termos de Acordo, a lá Mateus, Martins e tantos outros.

O atacado paraibano que já corresponde a quase 30% da sua receita própria, estaria, hoje, falido, sem competitividade, não fosse esse arranjo tributário tão combatido, porém mais que necessário . Imprescindível.

Amanhã , logo ali, com o IBS exclusivamente na ponta do destino, a economia dispensará a figura desse “organizador” do abastecimento. Conviver com aliquota cheia, nem pensar . Isso, a economia, em si mesma, abominará .

O que vai acontecer é a aceleração total do que já existe atualmente, qual seja, a indústria se relacionando direto com o varejo . (A internet está sorrindo).

Grandes grupos do “atacado” e até nem tão grandes, até mesmo esses grupos familiares que conhecemos, devem ficar atentos . Se a questão dos créditos migratórios do ICMS para o IBS já preocupam… é bom contar com essa tragédia … … o atacado pode ser trocado “no altar dos negócios”, porque a noiva volúvel se entregará a Net ou à sua depressão que não cede nem a Rivotril .

Jurandi Eufrauzino – advogado tributarista