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Perseidas: confira como observar chuva de meteoros que chega ao ápice

CBN Paraíba

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Meteoro flagrado no céu do bairro de Brisamar, em João Pessoa – Imagem: Marcelo Zurita/Bramon/Clima ao Vivo

A chuva de meteoros Perseidas, uma das mais aguardadas do ano, está prevista para chegar ao seu ápice entre os dias 11 e 13 de agosto. Segundo a Agência Executiva das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), a previsão aponta para um céu com poucas nuvens em grande parte do Estado.

As Perseidas podem ser vistas anualmente de meados de julho até o final de agosto, e neste ano, mesmo com a lua iluminada em 50% durante o pico, os meteoros poderão ser observados a partir da meia-noite até o amanhecer.

Os meteoros de Perseidas tendem a ser bastante alongados e duradouros quando observados do Brasil, sendo meteoros longos e rápidos que cruzam grandes extensões do céu.

Como observar

Segundo o Observatório Nacional (ON), para tentar observar as chuvas de meteoros é necessário estar em um local com baixa poluição luminosa. Recomenda-se que o observador procure um local escuro, se possível afastado das grandes cidades, para evitar a poluição luminosa.

Além disso, deve-se apagar as luzes em volta e é imprescindível que o tempo esteja bom.

Ainda segundo o observatório, a região Norte tem melhores condições de observar o fenômeno e, nas demais regiões, a chuva será “mais fraca”.

Previsão do tempo

Segundo a Aesa, no decorrer do desta segunda (12) e terça (13) o tempo deverá permanecer com poucas nuvens em grande parte do Estado.

Prédios em João Pessoa – Construção Civil.

Paulo Cavalcanti/Arquivo Pessoal

Formação de Perseidas

Perseidas é formada de pequenos detritos espaciais do cometa Swift-Tuttle.

As Perseidas resultam da passagem da Terra através dos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle, que passou perto da Terra pela última vez em 1992.

A chuva atinge seu pico por volta de 11 a 12 de agosto, quando a Terra atravessa a parte mais densa e empoeirada desses detritos.

(Foto: Miguel Claro/Observatório Nacional).

O cometa Swift-Tuttle, responsável pelos detritos que originam as Perseidas, foi descoberto independentemente pelos astrônomos Lewis Swift e Horace Tuttle em 1862.

Quando passou pela Terra pela última vez em 1992, era muito fraco para ser visto a olho nu. A próxima passagem, prevista para 2126, poderá torná-lo visível a olho nu.

O radiante das Perseidas está localizado na constelação de Perseu. Embora a chuva de meteoros leve o nome da constelação de onde parece irradiar, a constelação não é a fonte dos meteoros.

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