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Faltando cinco dias para o segundo turno das eleições em João Pessoa e Campina Grande, os quatro candidatos ainda na disputa já gastaram mais de R$ 15 milhões desde o início da campanha.
O Blog Pleno Poder acessou os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio do sistema Divulga Cand Contas, que detalha as contas apresentadas pelos candidatos.
Campina Grande
Em Campina Grande, a segunda maior cidade do estado, Bruno Cunha Lima (União Brasil) e Jhony Bezerra (PSB) seguem na disputa pela chefia do Poder Executivo municipal.
Bruno, o prefeito e candidato à reeleição, é o que mais gastou na disputa eleitoral da cidade. De acordo com os dados, até o momento, ele desembolsou R$ 6.098.893,64, sendo o postulante que mais investiu até agora nesta eleição.
Seu oponente, o ex-secretário de Saúde do estado, Jhony Bezerra, declarou R$ 1.066.828,19 em gastos na sua campanha, o que o torna o candidato que menos recursos investiu até o momento.
Vale lembrar que, em Campina Grande, o teto de gastos imposto pela Justiça Eleitoral para as eleições majoritárias de 2024 é de R$ 7.240.404,84.
João Pessoa
João Pessoa, o maior colégio eleitoral da Paraíba, também terá segundo turno. Na Capital das Acácias, Cícero Lucena (PP) e Marcelo Queiroga (PL) enfrentarão-se no domingo para decidir quem irá gerir a cidade pelos próximos quatro anos.
Tentando a reeleição, Cícero já gastou R$ 4.342.042,41 até o momento, tornando-se o segundo candidato com mais gastos na campanha entre os que disputam o segundo turno na Paraíba.
Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde no governo Bolsonaro, desembolsou R$ 3.864.317,12, conforme o sistema Divulga Cand Contas.
Em João Pessoa, o teto de gastos estipulado para a campanha majoritária é de R$ 5.106.486,64.
Importante frisar que o limite de gastos de campanha se baseia em valores calculados considerando o quanto foi estabelecido nas Eleições 2020, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — conforme fixado por lei.
Texto: Pedro Pereira