Sem categoria

Segundo transformador gigante: saiba porque comboio é tão grande e como funciona abastecimento

CBN Paraíba

CBN Paraíba

CBN Paraíba

Reprodução/TV Paraíba

Assim como aconteceu na passagem do primeiro, o segundo transformador gigante que está sendo transportado com com destino ao município de Nova Palmeira, na Paraíba, tem chamado a atenção de moradores e curiosos ao longo das rodovias.


O deslocamento da segunda carga teve início no dia 29 de abril, com saída do Porto de Suape, em Pernambuco. A previsão é que o transformador chegue ao seu destino entre os dias 21 e 22 de maio. A entrada na Paraíba ocorreu no dia 7 de maio, marcando uma nova etapa da operação.


LEIA TAMBÉM:

Alerta de chuvas intensas para João Pessoa e outras 22 cidades da Paraíba; veja lista

Nesta matéria, o Jornal da Paraíba reuniu uma série de curiosidades sobre o transformador de 250 toneladas, para que serve sua estrutura e como funciona o processo de abastecimento, entre outros detalhes.

Para que serve o transformador gigante?

O equipamento do transformador gigante faz a conversão da energia eólica em elétrica, “levando” a energia gerada para o operador do sistema elétrico. Ele foi produzido numa fábrica na China e transportado ao país pela CTG Brasil, empresa responsável pela construção da subestação no interior paraibano.

O complexo eólico será composto por 108 aerogeradores, distribuídos entre diversas cidades da Paraíba: 36 em Picuí, 33 em Nova Palmeira, 25 em Pedra Lavrada, 10 em São Vicente do Seridó e quatro em Baraúna.

Com uma potência instalada de 648 MW, o parque será capaz de abastecer energia para até 1,7 milhão de pessoas.

Qual o tamanho do transformador gigante?

O deslocamento da segunda carga teve início no dia 29 de abril, com saída do Porto de Suape, em Pernambuco. A previsão é que o segundo transformador gigante chegue ao seu destino entre os dias 21 e 22 de maio. A entrada na Paraíba ocorreu no dia 7 de maio, marcando uma nova etapa da operação.

Ao todo, o trajeto soma pouco mais de 380 quilômetros, percorridos a uma velocidade média de 5 a 6 km/h. O percurso inclui trechos das rodovias BR-101, BR-230 e PB-177. O transformador transportado pesa 250 toneladas e mede 11,2 metros de comprimento, 4,2 metros de largura e 4,5 metros de altura.

Qual a carga do transformador gigante?

PRF/Divulgação

O comboio que transporta a carga impressiona pelo porte: são 114 metros de comprimento, 6,90 metros de largura e 5,20 metros de altura.

A diferença entre o tamanho da carga e o comprimento do conjunto desperta curiosidade. Segundo o engenheiro responsável pelo transporte do equipamento, Theo Morais, essa dimensão é necessária para garantir a segurança da operação.

“A carreta é longa para suportar e distribuir o peso do transformador, garantindo que o pavimento, pontes e viadutos ao longo do caminho não sejam prejudicados”, explica o especialista.

Para que serve a estrutura do transformador gigante?

A estrutura que sustenta o transformador de 250 toneladas é composta por uma base com 44 eixos e 388 pneus e serve para permitir a distribuição equilibrada do peso da carga.

“Essa configuração permite distribuir o peso de maneira equilibrada: somando a carga ao peso da estrutura de suporte, o total chega a 450 toneladas. Com isso, cada eixo carrega, em média, 12 toneladas, o limite suportado por uma carreta convencional”, detalha o engenheiro.

Além do transformador e dos suportes, outros cinco caminhões participam da operação, elevando o peso total em movimento para cerca de 600 toneladas.

Como acontece o abastecimento do transformador gigante?

“Cada veículo tem capacidade para 1.000 litros de combustível, com um consumo estimado em 500 metros por litro, já que os modelos utilizados são super-reduzidos para arrastar a carga com precisão. O abastecimento é feito diariamente, ao fim de cada jornada, por um caminhão-tanque que funciona como um posto móvel”, pontua Theo Morais.

A operação de transporte do transformador de 250 toneladas segue em andamento, e a expectativa é de que a segunda etapa da estrutura se conclua com a mesma logística e segurança da primeira. 

Compartilhe

Anterior
Mulheres representam maior parte das vítimas de mortes de indígenas venezuelanos na Paraíba
Veja também